A história da Organização Embaixadores do Rei

PARTE I - O INÍCIO NOS ESTADOS UNIDOS

Tudo começou em 1883. Um grupo de rapazes de 12 a 14 anos, da cidade de Owesboro, Kentucky, nos EUA, costumava se reunir para estudar missões e orar pelos missionários. Pensando assim em missões, o grupo resolveu custear as despesas de uma estudante na escola dirigida pela grande missionária Lottie Moon, em Tengchow, na China.

Em outubro de 1907, a União Feminina Missionária da Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos montou um Comitê de Trabalho Missionário para meninos. Fannie Heck, presidente da União Feminina Missionária, era a presidente do comitê, a senhorita Heck era outro membro do comitê. A senhorita Elizabeth Briggs, assistiu uma conferência missionária para jovens em Asheville (Carolina do Norte). Lá elas ouviram uma canção, "The King's Business" (Mensagem Real), que falava sobre embaixadores cristãos. Então a senhorita Briggs sugeriu o nome ‘Embaixadores’ (Ambassadors) para uma organização missionária para meninos, senhorita Heck acrescentou o "do Rei" (Royal).

Na 20ª reunião anual da União Feminina Missionária da Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos, em maio de 1908, membros da União Feminina Missionária votaram para patrocinar uma organização de missões para meninos de 9 a 16 anos, cujo nome seria ‘Royal Ambassadors’. Uma mensageira, Sra. W.M. Petway, estava tão animada com a nova organização que foi correndo para sua igreja para formar a primeira embaixada, que recebeu o nome de Embaixada Carey Newton da Primeira Igreja Batista de Goldsboro, Carolina do Norte.

Por volta de 1909, havia 45 embaixadas envolvendo centenas de meninos, na Convenção Batista do Sul. Em 1915, haviam 500 embaixadas com mais de 4.500 embaixadores. Também foram incluídos materiais para a organização, juntamente com outros materiais editados para outras organizações.

Acampar se tornara uma parte muito importante do trabalho dos Embaixadores do Rei e causou entusiasmo entre os meninos. O primeiro acampamento dos Embaixadores do Rei de lá, aconteceu na Praia da Virgínia em 1917. Em 1925, estavam sendo organizados acampamentos de Embaixadores do Rei em Virgínia, Carolina do Sul, Alabama, Geórgia, e Kentucky. Os Embaixadores do Rei celebraram seu 25º em 1933. Haviam 4.369 embaixadas com 41.864 embaixadores.

Em 1943, o trabalho ER havia crescido ao ponto que a convenção precisa de um secretário de Embaixadores do Rei em tempo integral. A União Feminina Missionária convidou J. Ivyloy Bishop para ocupar a posição. Bishop já havia trabalhado como secretário dos ER no Alabama, Mississippi, e Carolina do Sul. Tendo ele aceitado o desafio, serviu até setembro de 1953.

Outro grande evento na história dos Embaixadores Rei dos EUA foi a criação da Revista Ambassador Life, uma revista estritamente para Embaixadores do Rei. A primeira edição surgiu em junho de 1946 . Em 1949, a circulação havia subido para 35.897 exemplares.

Em 1997 a NAMB (Norte American Mission Board), equivalente a Junta de Missões Nacionais dos Estados Unidos assume o trabalho dos Embaixadores do Rei com o desafio de reorganizar e reformular o trabalho da organização.

Foi a NAMB que coordenou a celebração dos 100 anos de Organização Embaixadores do Rei nos Estados Unidos , no ano de 2008.

Desde 2012 a WMU (Woman's Missionary Union), equivalente a União Feminina, assume novamente o trabalho dos Embaixadores do Rei nos Estados Unidos e tem o desafio de manter uma organização que seja relevante para o reino.

 

PARTE II – O PIONEIRO

NASCIMENTO E SEU INGRESSO NA EMBAIXADA

Pastor Alvin nasceu no dia 14 de fevereiro de 1920 na cidade do Abilene, no Estado americano do Texas. Seus pais haviam se mudado poucos meses antes, saindo da cidade de Orange, procurando um lugar melhor para a família, saindo de Orange, localidade onde havia muita violência, imoralidade e pouca oferta de ensino em escolas. JOHN MOSES HATTON, seu pai, era diácono.

Pastor Alvin relata em seu livro, a sua experiência na embaixada dirigida, segundo suas palavras, por uma extraordinária conselheira de nome R. M. WHITE. Alvin chegou na igreja com seus 10 anos, no momento que ali era organizada a Embaixada na igreja (UNIVERSITY BAPTIST CHURCH), e que acabou recebendo um nome bem familiar: Embaixada William Buck Bagby. Logo nas primeiras reuniões, depois de realizar o treinamento de diretoria com os meninos, Alvin Hatton foi escolhido como Embaixador-Chefe, que apesar de se considerar muito tímido, ficou muito feliz e honrado por ocupar o cargo.

O CHAMADO PARA A OBRA MISSIONÁRIA

O desejo de ser missionário foi despertado em um estudo da Embaixada. O estudo realizado foi sobre a vida e obra de DAVID LIVINGSTONE na África, mas na época, Alvin não sabia se queria ser pastor, queria apenas ser “missionário”. Ele achava na época que havia muitos pastores batistas por aí, talvez pela impressão de uma criança cercada por pastores.

Após terminar o curso ginasial em maio de 1938, ainda sem convicção de seu futuro, Alvin Hatton sabia que não podia parar de estudar e que tinha como objetivo entrar na Hardin-Simmons University (HSU), aguardando segundo ele "qualquer ordem de Deus". Para pagar as despesas nos estudos na HSU, ele trabalhava durantes as férias para juntar dinheiro, fazendo diversos trabalhos, como jardinagem por exemplo.

Foi ao longo do seu primeiro ano na HSU que o chamado pastoral foi se consolidando, através de uma série de acontecimentos narrados no livro “Sempre Embaixador”. Nele Alvin conta que recebeu de presente de aniversário, numa festa surpresa realizada por amigos da embaixada, uma BÍBLIA. No momento da entrega, GUY LEWIS, pastor e estudante da HSU fez uma preleção.

Conforme ia ouvindo, o jovem Alvin Hatton. No dia seguinte, procurou um irmão da igreja chamado JOHN TOOMBS, que conversou com ele e o encorajou a manusear a bíblia de tal forma que se tornasse um pregador do evangelho. Com o desenrolar dos acontecimentos, Alvin sentia mais forte em seu coração o chamado pastoral se confirmando. Essa confirmação veio durante o sermão pregado pelo seu pastor, CHARLES A. POWELL.

A mensagem daquela noite foi A CHAMADA DE ISAÍAS (Isaías 6:1-8). Alvin relata no livro que sentia que todas as palavras pregadas eram pra ele e percebia que todas as suas desculpas se dissolviam naquele momento. Ao final do sermão, o pastor fez apelo e Alvin foi a frente, aceitando o chamado pastoral. No dia 15 de julho de 1942, pastor Alvin foi consagrado ao ministério pastoral na University Baptist Church. pastor alvin frequentou o seminário na SOUTHWEST BAPTIST THEOLOGICAL SEMINARY em Fort Worth, Texas. Entre 1942 e 1945. É importante dizer que além do trabalho na igreja e dos estudos na universidade e seminário, Alvin sempre foi trabalhador. Alvin Hatton trabalhou como jardineiro, jornaleiro e vendedor. Chegou a trabalhar na fábrica de aviões da Convair.

DESENVOLVIMENTO COMO LÍDER

Em 1945 alguns Estados do Sul dos Estados Unidos já tinham coordenadores para o trabalho dos Embaixadores do Rei. J. IVYLOY BISHOP foi o pioneiro na função, servindo os Estados de ALABAMA e MISSISSIPPI, e depois sendo convidado para ser o primeiro Coordenador Geral dos ER na Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos.

Naquela época, o trabalho dos RA (Royal Ambassadors) ainda estava sob a direção da União Feminina Missionária, que teve a visão de iniciar o trabalho com os meninos em 1908, conforme falamos na parte I.

Em 1945, pastor Alvin cita em seu livro o fato da organização ser dirigida pela União Feminina Missionária, mas demonstra certo receio com a transferência da direção dos trabalhos para a União Masculina, ainda incipiente e com poucos líderes na época. Segundo Hatton, várias razões foram determinantes para a demora nessa transferência, mas segundo ele, a transferência se desenhava a partir do momento que a União Feminina começou a colocar moços nos seus quadros de obreiros, para servir como coordenadores estaduais dos ER.

Hatton conta que foi, junto com outros rapazes, um dos primeiros obreiros, servindo em ARKANSAS como coordenador e cooperando com BISHOP e mais alguns coordenadores estaduais de outros Estados, participando de reuniões de planejamento do trabalho, incluindo o lançamento da então nova revista AMBASSADOR LIFE, similar a nossa revista O Embaixador.

Alvin foi coordenador de Embaixadores do Rei do estado de Arkansas nos Estados Unidos entre 1946 e e início de 1948.

O CHAMADO PARA O CAMPO BRASILEIRO

Antes de assumir como coordenador, é importante dizer que Alvin Hatton teve seu momento como obreiro itinerante nos primeiros meses de 1945. Desempenhou um trabalho missionário entre os colonos japoneses nos Estados Unidos, durante o período da Segunda Guerra Mundial. Guerra que Alvin Hatton quase ingressou. Ele chegou a se treinar nas forças armadas para ingressar como capelão para ir à guerra. Mas quase ao final da preparação, a guerra acabou. Apesar de convidado para continuar nas forças armadas americanas, ele recusou o convite pois preferiu seguir como missionário.

Mesmo trabalhando intensamente na função de líder dos Embaixadores do Rei no Arkansas, o jovem pastor nunca esqueceu do chamado para a obra missionário no Brasil. Desde 1945, antes mesmo de chegar no Arkansas para o trabalho itinerante, Alvin Hatton pensava muito no campo missionário brasileiro. Em seu livro autobiográfico, ele fala dos relatos do campo brasileiro ainda no seminário, dos contatos com com missionários brasileiros nos acampamentos, convenções e conferências; do fato de aprender um pouco de português com ARNALDO HARRINGTON e contato com livros como (Baptist Buildings in Brazil, A. B. OLIVER e “Um Judeu Errante no Brasil”, SALOMÃO GINSBURG). Ainda no ano de 1945, Hatton chegou a ter contato com Pr. ALBERTO BAGBY e sua esposa, D. THELMA FRITH BAGBY em um acampamento que ele dirigia em FERNCLIFF. Por tanto, mais contato com missionários brasileiros, dessa vez, com parentes com os pioneiros no trabalho batista no país.

Dias antes do nosso casamento (20 de maio de 1947), o pastor participou de uma reunião da Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos na cidade de St. LOUIS. Nessa ocasião seu companheiro de quarto foi J. IVYLOY BISHOP, então Líder Nacional dos ER, que acabava de chegar de uma prolongada visita a vários países da América do Sul. Sabendo do interesse de Alvin Hatton pelo Brasil, Ivyloy encorajou o jovem com coração missionário: - “Alvin, não deve existir um campo missionário no mundo maior e mais maduro do que o Brasil. E meninos ... tem milhares. Os batistas brasileiros estão precisando de Embaixadores do Rei, e pelo menos alguns missionários e pastores mostraram bastante interesse nesse tipo de trabalho”.

CASAMENTO E VINDA PARA O BRASIL

O pastor Alvin Hatton casou-se com Katie (LYDIA CATHERINE JORDAN), moça que conheceu durante o trabalho com colonos japoneses em junho de 1945. O casamento aconteceu na Primeira Igreja Batista em VAN BUREN, Estado de ARKANSAS em 20 de maio de 1947. Foi o pastor da igreja, Pr. T. H. JORDAN, pai de KATIE, que oficiou a cerimônia de casamento. Cinco meses depois, foram nomeados missionários para o Brasil pela Junta de Richmond, mais precisamente em 14 de outubro de 1947.

De trem, Katie e Alvin Hatton viajaram de VAN BUREN em ARKANSAS (onde se casaram), para NOVA YORK, onde embarcamos para o Brasil no dia 4 de março de 1948, em um navio cargueiro inglês chamado JAVANESE PRINCE. Depois de 16 dias de viagem o navio JAVANESE PRINCE entrou na BAÍA DE GUANABARA, de madrugada. Alvin fala que tanto ele quanto Katie ficaram impressionados com a beleza da paisagem carioca.

 

PARTE III – O INÍCIO NO BRASIL

O INÍCIO NO BRASIL

Como já vimos, a organização teve início no Brasil em 1948, graças ao pioneirismo do incansável missionário americano, pastor William Alvin Hatton. No início, o pastor Alvin Hatton contou com o apoio da União Feminina Missionária Batista do Brasil. Foi através daí que o pastor Alvin conseguiu respaldo denominacional para iniciar embaixadas pelas Igrejas Batistas brasileiras. A primeira embaixada organizada por Alvin Hatton foi a William Buck Bagby, fundada na Igreja Batista da Tijuca, hoje é a Primeira Igreja Batista do Andaraí. Em sua biografia “Pioneering with Royal Ambassadors in Brazil”, pastor Alvin relata a história de uma rapaz de 15 anos de nome Paulo Spurgeon de Paula. Ele era estudante no Colégio Batista da Guanabara (hoje conhecido como Colégio Batista Shepard) e gostava muito da organização ER. Bilíngue, ele ajudou o pastor Alvin a superar as dificuldades de comunicação nas primeiras reuniões.

O pastor Alvin também relata a participação ativa do pastor David Gomes na implementação do trabalho ER no Brasil. David Gomes pastoreava a Igreja Batista da Tijuca e deu todo o apoio ao trabalho ER. Não por acaso, foi na igreja de David Gomes que foi organizada a primeira embaixada. A primeira reunião na igreja aconteceu no dia 7 de agosto de 1948, e pastor Alvin Hatton tinha apenas alguns manuais mimeografados¹ que foram distribuídos aos presentes. Uma informação importante é que na Revista O Embaixador do primeiro trimestre de 1968, traz um relato de que em 1947 foi iniciado um trabalho embrionário de implementação de uma organização nos moldes dos Royal Ambassadors (Embaixadores do Rei nos Estados Unidos) na Primeira Igreja Batista em Belém do Pará, mas como era algo experimental e local, ficou marcado o início com a embaixada William Buck Bagby da Igreja Batista da Tijuca, por ter um caráter mais voltado para a denominação batista. Vale ressaltar que não encontramos nas edições da revista O Embaixador, também não há nos primeiros Guias ERs e também na biografia de Alvin Hatton o relato porque o marco inicial da organização se deu no dia 25 de agosto de 1948, que foi uma quarta-feira. Talvez tenha sido a oficialização através de sessão da igreja ou então outra forma de oficialização. Essa é uma missão para o projeto Memória ER investigar. Até o fechamento desta edição não encontramos registros explicado o porque comemoramos no dia 25 de agosto, o marco de fundação.

Um fato curioso é que desde sua chegada ao Brasil, até a primeira reunião para tratar da organização em solo brasileiro, Alvin Hatton demorou apenas 11 dias. É impressionante pensar que Alvin Hatton não perdeu tempo, em 11 dias já havia organizado uma comissão de trabalho para fazer literatura inicial para começar o trabalho ER no Brasil, em um tempo limitações de comunicações, onde tudo era mais difícil e demorado, inclusive para impressão de material.

Em apenas dois meses, depois de várias reuniões de uma comissão de trabalho, o manual dos Embaixadores do Rei estava pronto. Fizeram parte da comissão: Miss Minnie Landrum, Dona Waldemira, W. E. Allen, Tiago Lima e Alvin Hatton, com a participação de ajudadores como Paulo Spurgeon De Paula, Hélcio Lessa e Katie Hatton. Com o material pronto, Alvin Hatton começou a realizar trabalhos de divulgação com meninos do Colégio Batista da Guanabara (hoje Colégio Batista Shepard). No final do ano de 1948 até o início de 1949, Alvin Hatton trabalhou junto com uma comissão o trabalho de ampliação da literatura que apresentava a organização ER para os meninos e a denominação, chamado de Guia ER. Em 20 de agosto de 1949 aconteceu a primeira reunião de reconhecimento de postos das embaixadas da Igreja Batista da Tijuca e Igreja Batista em Itacuruçá, na igreja da Tijuca.

O trabalho dos ERs começou a espalhar-se por outras cidade e estados rapidamente e Alvin Hatton então já sentava com líderes da estrutura de Educação Religiosa da Convenção Batista Brasileira para institucionalizar o trabalho da organização ER, até então incipiente. No início de 1950 foi redigido um acordo entre a União Feminina Missionária Batista do Brasil e a JUERP (na época Junta de Escolas Dominicais e Mocidade), sendo então criado o Departamento de Embaixadores do Rei no dia 25 de fevereiro de 1950, sem dúvidas um marco importante para a organização. Em janeiro de 1951, foi lançado o primeiro número da revista O Embaixador.

O SÍTIO DO SOSSEGO

O Sítio do Sossego, hoje reconhecidamente como um dos mais importantes patrimônios da denominação, foi comprado em agosto de 1950 por Alvin Hatton, junto ao Colégio Batista para ser o Acampamento dos Embaixadores do Rei no Brasil. Não há registro da data exata, o desdobramento da compra, averbação e registro aconteceram no mês de agosto. Entre os dias 26 de fevereiro a 01 de março de 1951 aconteceu o 1º Acampamento dos Embaixadores do Rei no Sítio do Sossego, com 18 acampantes representando 3 igrejas. Ainda em 1951, foi realizado o 2º Acampamento de ER no Sítio do Sossego, dessa vez com 35 acampantes de 8 igrejas, de 3 Estados diferentes.

Apesar da realização de vários acampamentos no início do Sítio do Sossego, Alvin Hatton considerou o acampamento que foi realizado entre 13 a 18 de julho de 1957, como o 1º Acampamento Nacional de Embaixadores do Rei no Sítio do Sossego, porque segundo ele, havia uma representatividade variada suficiente de Estados que justificava tal título. Depois do Distrito Federal (hoje Cidade do Rio de Janeiro), Minas Gerais foi o Estado mais bem representado (32 acampantes). Estado do Rio e São Paulo também bem representados.

AS PRIMEIRAS EMBAIXADAS NO BRASIL

Na revista O Embaixador do 1º trimestre de 1968, Alvin Hatton faz um registro histórico das primeiras embaixadas que até então, eram de conhecimento do Departamento de Embaixadores do Rei dais quais vamos mencionar aqui, na ordem posta na revista: Embaixada William Buck Bagby da IB da Tijuca (Hoje PIB do Andaraí, RJ), Embaixada W. E. Allen da IB de Itacuruçá (RJ), Embaixada da PIB em Belém (sem nome mencionado - PA), Embaixada Tiago Lima da IB em São Francisco Xavier (RJ), Embaixada Francisco Colares da PIB em Curitiba (PR), Eurico Nelson da PIB em Teresina (PI), Embaixada O. P. Madox da PIB em Belo Horizonte (MG), Embaixada F. F. Soren da PIB do Rio de Janeiro, Embaixada Waldomiro Mota da PIB em São Paulo, Embaixada W. B. Bagby da IB Central em Porto Alegre (RS), Embaixada M. Bratcher da PIB em Fortaleza (CE), Embaixada W. E. Entzminger da PIB de Niterói (RJ), Embaixada L. M. Bratcher da IB Central do Rio de Janeiro, Embaixada W. Zarro da PIB em São Gonçalo (RJ), Embaixada Malcon Tolbert da IB em São José do Rio Preto (SP), IB de Neves (RJ) e IB de Guaíba (RS), essas últimas, sem nomes mencionados.

LIDERANÇA ER

De fato, Alvin Hatton foi o primeiro líder nacional de Embaixadores do Rei, podendo-se dizer, o primeiro coordenador nacional desde o início em 1948, e vindo desde dezembro de 1950 desempenhando esse papel de maneira integral. Em 1953 o pastor Alvin se licenciou do cargo para tirar férias e cuidar da esposa durante a gravidez de sua filha Sara. Durante esse ano, foram coordenadores nacionais os irmãos Laiz Lessa e Paulo Cabral Pimentel.

Em sua biografia, Alvin Hatton cita alguns nomes que fizeram segundo ele, a organização ER funcionar no Brasil. David Gomes, como já citado, era pastor e entusiasta da organização. Sempre que podia usava os meios de comunicações dos quais tinha acesso para falar muito bem da organização, além de defender a implementação do trabalho entre seus colegas pastores. Paulo Cabral Pimentel foi Primeiro conselheiro de ER da primeira embaixada no Brasil na IB da Tijuca. Ele chegou a ser funcionário do Departamento de Embaixadores do Rei. Laiz Lessa foi, segundo Hatton, um especialista em treinar e formar liderança. Ele viajou em diversos Estados fazendo isso. Alberto Bagby Jr, foi coordenador dos Embaixadores do Rei no Rio Grande do Sul. No início da organização no Brasil, o trabalho ER entre os gaúchos se tornou um dos mais fortes do país. E para terminar as menções, não podemos deixar de fora o autor da letra do Hino Oficial dos ER, pastor Edson José Machado. Foi braço direito do Pastor Alvin Hatton anos a fio. Cooperou para o desenvolvimento do Sítio do Sossego e dos acampamentos nacionais, além de ter ajudado com elaboração de importantes literaturas da organização ER.

 

PARTE IV– HISTÓRIA RECENTE DA ORGANIZAÇÃO

Em breve.

 

Autoria: Lucas M. Tavares
Fonte: Revista O Embaixador